16/02/2025 09:22

Viana do Castelo, cidade pela qual nutro um especial carinho, assumiu-se como a primeira “cidade anti-touradas” de Portugal.

Interessante o conceito, o qual aplaudo de pé. Já vai sendo hora de que certos e determinados hábitos, bárbaros, das nossas sociedades desapareçam.

Deixo-vos o link para a notícia completa na versão online do jornal Público.

Já agora e porque está relacionado com este tema, passem por aqui também.

16 thoughts on “Cidade anti-touradas”
  1. Onde está a liberdade em Viana do Castelo?

    O programa dos festejos da Romaria da Senhora d’Agonia, que tiveram lugar no ano passado, incluiu a realização, no dia 24 de Agosto, de uma tourada, no redondel da Argaçosa, caracterizando-a nos seguintes termos: “A qualidade deste “cartel inédito” é a garantia de continuidade do bom-nome de que gozam as “TOURADAS D’AGONIA””.

    Entretanto, por vontade do presidente da autarquia vianense e decisão recentemente tomada pela maioria da vereação, não haverá mais lugar em Viana dos Castelo a espetáculos taurinos, alegadamente por falta de tradição tauromáquica e o reduzido uso que é dado àquela praça. Por conseguinte, os próximos festejos da Senhora d’Agonia já não incluirão a realização da tourada que, como era referido, gozavam de bom-nome.

    A avaliar pelas razões invocadas, desconheço se a proibição estabelecida se estende ainda, a título de exemplo, à realização de concertos de música clássica e a espetáculos de ópera – em relação aos quais sou mais aficionado! – uma vez que, à semelhança do que sucede com o espetáculo tauromáquico, também estes não possuem tradição em Viana do Castelo onde, aliás, nem sequer existe orquestra, companhias de teatro nem sala de espetáculos adequada para o efeito.

    Entendo que é absolutamente respeitável a opinião daqueles que consideram a tourada como um espetáculo execrável e uma forma de tortura sobre os animais. É mesmo lícito que procurem convencer a sociedade portuguesa a abandonar tais tradições. Talvez esses militantes anti-touradas pretendam que os ponte-limenses esquecerem a “vaca das cordas” ou até, quem sabe, procurem persuadir os monçanenses a deixarem de torturar a coca…

    Contudo, até ao presente, o espetáculo taurino ainda não foi proibido em Portugal. A não ser, claro está, em Viana do Castelo. Para além das dezenas de praças de touros espalhadas um pouco por todo o país, existem ainda as largadas no Ribatejo, as capeias com forcões na Beira Baixa, as chegas do Barroso, as corridas à corda em Sintra e nos Açores e até os “touros de morte” em Barrancos”. E, seguramente, não é pelo facto de tais práticas estarem em uso e serem consentidas por lei que faz dos portugueses um povo menos civilizado e bárbaro, como pretendem aqueles que discordam de tais tradições e vêm impor aos outros os seus pontos de vista.

    Pelo contrário, quando alguém que, pelos cargos que ocupa, deveria dar o exemplo de vivência democrática e, ao invés, procura impor as suas próprias ideias sem respeito pelas opiniões contrárias, então estamos perante responsáveis políticos que revelam atitudes que se encontram desfasadas do tempo e não se coadunam com uma sociedade tolerante como aquela em que vivemos e prezamos. Podem, os senhores vereadores vianenses que tomaram a decisão de proibir o espetáculo tauromáquico, discordar da realização de touradas – mas, em situação alguma, devem impedir aqueles que o apreciam de dispor de inteira liberdade para assistir ao mesmo, incluindo em Viana do Castelo!

    Não está em causa a utilização de uma estrutura que tinha reduzida utilização e, por esse motivo, a autarquia vianense decidiu dar-lhe outro destino. O que se questiona é o direito de alguém, pese embora tenha sido eleito pelos munícipes, decidir aquilo que os cidadãos – e não só os vianenses! – podem ou não fazer em Viana do Castelo, sem infringir a própria Lei. Ninguém é obrigado a assistir a um espetáculo que claramente não lhe agrada mas também não possui o direito de impedir os outros de usufruir de um direito que lhes assiste.

    É certo que Viana do Castelo possui uma autarquia democraticamente eleita para gerir os destinos municipais – mas não dispõe de uma assembleia com poderes legislativos para limitar aos cidadãos direitos que lhes não estão vedados pelas leis do país. Muito menos, o seu presidente está investido de poderes para ditar a Lei!

    Carlos Gomes in Falcão do Minho

    1. Sou ANTI_TOURADA até morrer,tudo o que puder fazer para acabar com o massacre de animais,faço com muito orgulho e de cabeça erguida

  2. O presidente da câmara de Viana do Castelo é uma espécie de salvador de bois. O bem-aventurado comprou a praça de toiros e acabou com a “tortura”. É já um santo entre bovinos.

    Provavelmente ontem jantou um belo bife, que só lhe chegou ao prato porque uma vaca levou com um choque nas ventas e caiu redonda. Caiu redonda na melhor das hipóteses, porque pode ter sido serrada ainda viva, como às vezes acontece porque a máquina não pára.

    Mas o senhor presidente também pode ter papado um frango. Uma galinha? Um leitão? Um porco? E coelho? Será que o presidente da câmara de Viana do Castelo gosta de coelho à paulada?

    Ah! Já sei, são coisas diferentes. Isto é para comer… Se um animal é engordado para certo dia levar uma paulada e acabar no nosso bandulho, isso é a lei da vida; mas se um toiro é criado numa ganadaria para depois enfrentar um toureiro (em vez de enfrentar um choque, uma paulada ou um golpe no pescoço), isso já é tortura…

    Enfim, sei que o tema é polémico, mas eu sou aficionado. Gosto muito de animais e bastante de corridas de toiros à portuguesa. Os toiros são animais bonitos, fortes e bravos. São dos poucos animais criados com amor e protegidos para brilharem numa praça, aplaudidos por milhares de pessoas, que os respeitam, verdadeiramente na sua natureza.

    Os toiros não são criados para serem abatidos às escuras na “justiça” dos matadouros, aparecendo depois, já desbastados, nos pratos daqueles que condenam a “tortura” nas touradas mas que são capazes de matar pelo “sabor” de um bom bife em sangue.

    (Uma nota de rodapé, porque o tema é mesmo polémico: só tiro o meu chapéu ao cavalheiro vegeteriano que se apresentar de folhinha a tapar as partes pudibundas, rodeado de animais selvagens, estilo Noé. Todos os outros sacrificam animais e não defendem direito algum. Nós não podemos respeitar os direitos de algo que comemos ao jantar.)

    1. Como consegue gozar com o sofrimento o que tem no coração uma pedra? pense na sua vida quando chegar a sua hora Deus vai ter em conta o que ia no seu coração

  3. Ser antitourada é uma atitude hipocrita de pessoas que se julgam donas de verdades absolutas e dogmaticas, que pouco respeitam a liberdade de pensamento e expressao dos outros. Seres desprovidos de cultura rural, não sendo mais que papagaios pseudo intelectuais suburbanos revestidos de mania de superioridade intectual e moral. Tambem são ignorantes, tendo pouco respeito pela natureza, que no fundo desconhecem, pois são pessoas cheias de preconceitos e falsas verdades a roçar o fundamentalismo patético.

  4. J.Bastos, sou do movimento português Anti-Tourada, com muito gosto e com muito orgulho!
    Ao contrério do senhor, o nosso movimento ama e respeita a vida. E ama todos os seres sencíveis que sentem dor; como tal, defendemos o touro, a sua vida, o seu bem-estar, e somos contra toda a tortura de que é vítima nas nossas arenas tirando, e muito, muito bem, a de Viana do Castelo!
    Quanto as suas palavras só lhe respondo assim:
    O senhor mostrou-nos como é. A revista Caras, nº, após nº traz gente absolutamente execráveis, como o senhor. E é essa gente execrável, como o senhor, que paga para ver tortura e que paga para promover tortura, barbárie!

  5. Eu gostaría que os doutos e ricos senhores que sempre defenderam, e defendem, as touradas, e que, jamais, suportaram as críticas e apupos de quem é contra essa ignomínia e desrespeito pelos valores da vida, seja de que criatura viva fôr, me dissessem por que raio têem, as pessoas que estão, finalmente, contra isso, e que os senhores criticam que lhes estão a querer impôr barreiras para a continuação destes actos secularmente aberrantes, que aguentar, também, com as vossas impropéries e insultos, e, até mesmo, obedecerem à continuação da imposição, pela parte que vos toca, na aceitação de tanta crueldade??? E falam os senhores de democracia???!!! ou de anarquia democrática???!!!
    Segundo a definição de Democracia, entende-se que qualquer um dos lados devem respeitar-se mútuamente e respeitar a vida de todos os seres vivos!!!
    Vão ao dicionário consultar o significado da palavra, mas não sem antes meterem uns bons óculos, porque depois de assistirem, e mesmo intervirem, em tantas touradas, as marradas de defesa que o pobre do touro dá para se defender de uma assembleia de sádicos e de carrascos que lhes provocam tanta dôr (ou será que espetar uma bandarilha no vosso douto traseiro, não vos provocaria o mesmo efeito e daria um excelente espectáculo???!!!Experimentem!!!), já vos devem ter toldado não só a mente, como também as vistas.

  6. J.Bastos e mesmo um grande pensador da Idade da Pedra. Aquilo que aponta aos anti tourinos, esta virado para si e para aqueles que pensam como o “sr”. Impressionante o tamanho do seu cerebro!! Nao me diga, que aqueles que estao contra o sofrimento de um animal e que estao errados????

  7. J.Bastos, o senhor e todos os como o senhor, no fundo, no fundo, não passam de uns póbres coitados, que tem dinheiro a arrotos, e em vez de o gastarem, por ex, ajudando a sol, ou outras instituições sociais, gastam-no em festas privadas que ficam por uma fortuna, e em ver e promover massacre. Tanto dinheiro no bolso e na carteira e nada na cabeça e muito menos no coração!

  8. Eu proponho q esta questao seja reflectida de forma sensata
    A minha opiniao fica para o fim de modo a que voces possam tirar as vossas conclusoes antes de saberem a verdade
    A tourada é cruel, talvez pois no fundo é uma forma de magoar um animal e fazer daquilo um espectaculo, mas pergunto se por acaso a tourada não tivesse esse acto e se limita-se a “fugir” e a tourear sem magoar o animal, não mudariam a vossa opiniao.
    No fundo a tourada é uma forma de ganhar dinheiro com os touros, e a verdade é que dá emprego a muita mas muita gente (toureiros, produtores, criadores, talhantes…) e numa altura em q o desemprego é um dos maiores problemas da nossa sociedade acho q nao era sensato acabar de vez com as touradas.
    Por isso o q eu proponho, de forma a todos poderem ter uma opiniao razoavelmente igual é que se mantenham as touradas mas q se faca uma alteracao na forma como sao feitas.
    Sou a favor pq foi assim q fui criado mas n sou contra uma possivel alteracao

  9. Eu Sou ANTI-TOURADAS até morrer e, até lá todas as iniciativas que houverem contra essa barbaridade, eu vou lá estar com muito orgulho e, de cabeça erguida

  10. Aos aficionados, que tanto defendem uma barbaridade que de arte não tem nada , porque não exprimentam espetar aqueles ferros no vosso ……… para ver o que é bom aquilo até nem doi nada, eu sou de uma terra, do Concelho de Moura, que quando ha festa enchem o pandulho de cerveja, e depois querem mostrar que são muito valentes, no fundo são uns tristes, o que me enche de pena realmente é o olhar de panico dos pobres animais que são obrigados a fazer espetaculo quando não pediram para estar ali,se falamos de tradiçao os aficionados que entrem na arena e sejam lançados aos leões, AFINAL NÃO É UMA TRADIÇÃO??? falando portugues mete-me nojo este espataculo e tudo o que o envolve, os toureiros vestidos com aqueles fatos abichanados, os termos que utilizam TUDO MESMO TUDO ME CAUSA REVOLTA E ME CHOCA.

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