A fotografia é uma dos passatempos aos quais tenho dedicado muito do meu tempo. Não tanto como gostaria, mas ainda assim o bichinho faz com que transporte frequentemente uma máquina fotográfica comigo. As fotos que faço são para consumo interno, vejo-as eu, a minha família, os meus amigos, mas já me deixei tentar pelas exposições mais do que uma vez. Integrei algumas colectivas e cheguei mesmo, reparem no atrevimento, a preparar uma individual que apresentei em Setembro de 2006 no Centro Cultural de Campo Maior.
E é dessa que vos venho falar hoje porque voltou a ver a luz do dia em Puebla de la Calzada, Espanha, como parte integrante do programa do Mes de la Cultura Portuguesa daquela localidade. A exposição intitula-se Até Já, vai estar patente ao público na Casa de la Cultura local até ao próximo dia 31 deste mês e sobre ela escrevi o seguinte:
Dezenas, centenas, milhares, milhões de momentos, instantâneos, segundos.
São os ingredientes base de uma vida, da vida de cada um de nós.
Vivemos os momentos, saboreamos os instantes, gastamos assim os nossos segundos e guardamo-los todos num saco, atado ao de leve, para lhe podermos tocar cada vez que nos apeteça.
Fotografar é também uma forma de guardar. Cada vez que se pressiona o botão de disparo de uma câmara fotográfica estamos a dizer “até já” àquele momento, àquele instante, àquele segundo da nossa vida. Mais dia, menos dia havemos de desapertar o saco, abri-lo e tirar de lá uma dessas memórias para voltar a encontrá-la e, porque não, revivê-la.
Nestas paredes estão alguns dos meus “até já”.
Todos eles têm a sua história, uma história que preferi reinventar com novas palavras. Não porque as originais sejam boas ou más ou tristes ou alegres… simplesmente porque me apeteceu. Deixo-vos, no entanto, uma pista: Dizemos sempre até já, nunca adeus, quando amamos verdadeiramente e não temos coragem de nos despedir.Até já 🙂
Entretanto, no mesmo local, integrado no mesmo programa, vão estar mais campomaiorenses, entre os quais a minha pessoa, a fazer teatro. Mas sobre esse assunto, prefiro que visitem o site da Axpress-Arte. Ficam a saber mais sobre o evento em si e sobre a associação.
Gostava de ir ver a exposição, deve etar excelente! 😉
Já agora qual é a peça?
Viva.
Tá lá no post que para saber mais acerca desse assunto basta visitar o site da http://www.Axpress-Arte.pt , de todas as formas, como és bom rapaz digo-te já que são as “Libertas” 🙂
Gosto muito do texto, esta apelativo fiquei com vontade de ir ver a exposição.Muito boa a parte do “nunca digo adeus”…
Ainda não tive oportunidade de vê-la mas desta vez não se me escapa,por isso digo “até já” de certeza que não me vou arrepender de ver algo tão simples mas ao mesmo tempo tão complexo como as fotografias.
Digo o mesmo que o joão deve tar exelente vindo de ti só pode ser!lool
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